Assim como já havia acontecido
com os vereadores Romero Silva de
Menezes (PRTB) e Douglas Souza Chagas (PSOL) que tiveram os mandatos cassados
no início de setembro.
Hoje à tarde, os vereadores Edison
Yamagami do PSOL e Ricardo Soares da Silva do PT do B também foram cassados. A
decisão dos desembargadores foi unânime, ou seja, os três magistrados consideraram
que o processo de cassação realizado pela Câmara no final do ano passado seguiu
todos os preceitos legais.
Diferentemente do que ocorreu no
julgamento de Doyal e Romero em setembro, os desembargadores não analisaram
apenas a liminar que mantinha os vereadores no cargo, os magistrados analisaram
o mérito do caso. Explicando melhor, isso significa que para os desembargadores
a situação de Doyal, Mazzarope, Edison da Sugiyama e Romero já está definida e
os quatro devem perder o mandato. Agora se os quatros quiserem tentar voltar a
ocupar uma cadeira na Câmara terão que recorrer ao Superior Tribunal Federal
(STF).
Vale ressaltar que até mesmo o
desembargador Moacyr Lobato, que foi responsável por conceder a liminar que
mantinha Doyal, Romero, Mazzarope e Edison da Sugiyama nos cargos, voltou atrás em
sua decisão e considerou que o processo de cassação realizado pela Câmara seguiu todos os ritos jurídicos e, portanto, deve ser
considerado legal.
Ainda segundo a previsão do Tribunal de
Justiça de Minas Gerais, as situações dos vereadores Ésio dos Santos do PR
e Wesley Antônio de Oliveira devem ser analisadas no dia 8 de novembro, ou seja,
quinta-feira que vem. A expectativa é que tanto Nene Finuh quanto Ésio também
sejam cassados.
Com a cassação de Doyal,
Mazarrope, Edison da Sugiyama e Romero assumem uma cadeira no legislativo
frutalense Gleiva, Dinaldo do Pão de Queijo, Liosorio Barba e Joziel Nunes
Relembre o caso
Os vereadores foram investigados
pela Operação ‘Déjà-vu’ desencadeada em dezembro de 2016. As investigações
foram iniciadas no fim de outubro de 2016 depois que o Vereador Bruno Augusto
fez uma denúncia a polícia civil informando que sete vereadores estavam
envolvidos em um esquema de compra e venda de apoio político para a eleição da
mesa diretora da Câmara de Frutal
Ainda é importante lembrar que o
delegado Cezar Felipe Colombari que chefiou as investigações da Operação ‘Déjà-vu’
foi transferido da cidade de Frutal e atualmente está lotado na cidade de Patos
de Minas, a transferência do delegado causou grande estranheza na maioria da
população frutalense.
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