O montante é oriundo de uma emenda parlamentar proposta pelo
deputado George Hilton.
Essa emenda que tem valor total de um milhão e trezentos mil
reais deve ser aplicada na saúde do município. A prefeitura deseja repassar
parte desse montante, cerca de 900 mil reais, para o Instituto Brasileiro de
Políticas Públicas – IBRAPP, empresa que desde o ano passado é a responsável
pela gestão do hospital.
Contudo, para repassar esse dinheiro para o IBRAPP, a prefeitura precisa de uma
autorização da Câmara, entretanto, hoje pela manhã durante a realização de uma reunião
extraordinária, o vereador Bruno Augusto pediu vistas para analisar melhor o
projeto. Bruno Augusto inclusive chegou a dizer que só aprova o projeto se a
prefeitura detalhar em quais setores do hospital esse dinheiro será gasto.
No projeto de lei, não está especificado em quais setores do
hospital será aplicado esse dinheiro. Ou seja, não se sabe ao certo se o
dinheiro será utilizado para realizar eventuais reformas no hospital, ou será
utilizado para custear gastos com profissionais que atuam no hospital ou mesmo para
efetuar custear qualquer outro gasto que o IBRAPP desejar.
É bom explicar para os frutalenses que esse valor de 900 mil
reais não será repassado ao Hospital Frei Gabriel todos os meses, esse valor é
um aditivo. Uma verba adicional que deve ser aplicada para a melhoria da saúde da
nossa cidade.
A reunião extraordinária que votaria a aprovação desse
projeto começou às nove da manhã e foi repleta de polêmicas, isso porque o
vereador Bruno Augusto afirma que essa verba só venho para Frutal porque ele
entrou em contato pessoalmente com o Deputado George Hilton para solicitar que
essa emenda parlamentar fosse destinada para a saúde do nosso município. O
vereador inclusive chegou a apresentar um oficio assinado pelo Deputado George
Hilton, em que o parlamentar afirma que só concedeu essa verba devido ao
trabalho desenvolvido pelo vereador frutalense.
A vereadora Ana Cláudia chegou a dizer que Bruno Augusto
estava pegando “carona” na emenda parlamentar e que esse montante foi solicitado
ao deputado pela própria prefeita Maria Cecília Marchi Borges e por membros do
IBRAPP. Ana Cláudia afirma que tem ofícios que provam que esse montante foi
solicitado primeiro pelo executivo frutalense. Contudo até o momento esses ofícios
não se tornarem públicos.
Ainda é bom destacar que essa reunião extraordinária que
pretendia votar esse projeto de lei pegou a maioria dos frutalenses de
surpresa. Isso porque a assessoria de comunicação da câmara não havia divulgado
nem mesmo em suas redes sociais que essa reunião seria realizada hoje.
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